Relatório Anual 2026: Guia Prático Para Empresas nos EUA

Escrito Por Paulo Oliveira

No universo empresarial dos Estados Unidos, a cada ano que passa, a relevância do relatório anual ganha novos contornos. Mesmo quem já lida com o processo, sente a evolução das exigências, das práticas contábeis e, principalmente, da expectativa de gestores, investidores e órgãos reguladores em relação à transparência e precisão das informações. Com 2025 batendo à porta, torna-se fundamental entender como produzir um documento não só correto, mas realmente útil. Conversando com clientes e parceiros da Prézzo Consulting, fica evidente: não se trata mais de mera burocracia, mas de uma ferramenta indispensável para quem quer crescer, internacionalizar ou até manter sua atuação nos EUA de maneira sustentável.

Relatório anual bem feito é mais do que fechar contas. Ele abre portas.

Neste guia prático, vão aparecer dúvidas, exemplos, conselhos e até perguntas meio inesperadas. Isso faz parte quando o assunto envolve números, legislações e aquele receio sutil de cometer uma pequena falha técnica. Com base em pesquisas recentes, decisões de empresas globais e experiências de centenas de gestores, o objetivo é tornar o processo mais seguro, compreensível e, acima de tudo, mais inteligente.

Por que o relatório anual é decisivo para negócios nos EUA atualmente?

Muitos empresários brasileiros, ao criar seus negócios nos Estados Unidos, encontram uma exigência diferente do contexto brasileiro: o rigor dos relatórios financeiros anuais. Seja para manutenção da regularidade da empresa, busca de crédito, atração de investidores ou fortalecimento institucional, esse documento se transforma em peça chave da engrenagem corporativa americana. Segundo um estudo publicado na Redalyc, as informações presentes nos relatórios anuais são amplamente utilizadas como base para previsões de desempenho futuro das empresas. Além das demonstrações contábeis tradicionais, cresce a atenção às divulgações narrativas e qualitativas – um reflexo do olhar cada vez mais atento de analistas e stakeholders.

Mesa de escritório com relatórios anuais de empresa, laptop e gráficos coloridos Essa diversidade de informações não só amplia a utilidade do relatório, como aumenta o grau de responsabilidade do gestor ao produzi-lo. O erro de quem enxerga esse processo apenas como obrigação é perder a oportunidade de transformar rotina em estratégia.

Relação entre relatório anual, conformidade fiscal e contabilidade transparente

Manter a conformidade tributária e contábil nos EUA não é preferência: é uma exigência legal que pode definir, inclusive, a sobrevivência da empresa no território americano. O relatório anual, ao consolidar dados financeiros, operacionais e até administrativos, serve como ponte entre a realidade do negócio e as demandas dos órgãos reguladores. Erros, omissões ou incongruências podem resultar em advertências, multas e, em casos extremos, na dissolução compulsória da empresa.

Ao buscar o suporte de consultorias como a Prézzo Consulting, muitos empreendedores relatam que a elaboração do relatório anual funciona como mecanismo de autoconhecimento organizacional. A transparência se revela não só para o governo, mas para o próprio corpo gestor, traduzida em indicadores de desempenho, exposição de riscos e identificação de potenciais de crescimento.

  • Transparência: aproxima da verdade operacional e reduz surpresas desagradáveis.
  • Credibilidade: fortalece relações com investidores, bancos e parceiros comerciais.
  • Estratégia: base sólida para propor mudanças, expandir ações e responder rapidamente ao mercado.

A atuação nos EUA exige adaptação constante. Estar à frente das obrigações e transformar rotina em oportunidade pode não parecer simples num primeiro momento. Mas, muitos empresários, olhando para trás, percebem que a exigência do relatório anual se converteu, ao longo dos anos, numa rede de proteção e numa bússola para decisões melhores.

O que deve constar em um relatório financeiro eficiente em 2025?

Assim como qualquer documento técnico, um bom relatório anual financeiro não nasce por acaso. Ele precisa de clareza, foco e amparo legal. Em 2025, a recomendação é de que o documento seja adaptado às mudanças regulatórias do período e inclua informações que realmente são decisivas para a compreensão do negócio por todas as partes envolvidas.

Principais itens que não podem faltar

  1. Demonstração do Resultado do Exercício (DRE): apresenta receitas, custos, despesas, impostos e, ao final, o lucro ou prejuízo da empresa durante o período.
  2. Balanço Patrimonial: expõe a situação financeira em determinada data, detalhando ativos, passivos e patrimônio líquido.
  3. Fluxo de Caixa: detalha as entradas e saídas de recursos, ajudando a identificar riscos de liquidez e oportunidades de investimento.
  4. Notas Explicativas: esclarecem tópicos relevantes, contingências, políticas contábeis e acontecimentos significativos ao longo do ano.
  5. Análise Gerencial e Projeção de Resultados: resumos qualitativos e quantitativos, destacando perspectivas e desafios para o próximo ciclo.
  6. Indicadores e Métricas: como EBITDA, margem líquida, retorno sobre investimento (ROI) e índices de rentabilidade.

Quando tudo está claro no papel, o risco de errar na prática diminui muito.

Além disso, empresas internacionais e holdings costumam incluir seções específicas para negócios no exterior, conversão cambial, transações intercompany e exposição a riscos globais.

Pessoas analisando gráficos financeiros em reunião internacional Exemplo de estrutura resumida

  • Capa e Sumário Executivo
  • Mensagem da Diretoria
  • Dados Corporativos (incluindo Filiais, Matriz e CNPJ/DBA/EIN)
  • Demonstrativos Financeiros (DRE, Balanço, Fluxo de Caixa)
  • Análises Comparativas e Gráficos
  • Notas Explicativas, Políticas e Processos
  • Relatório de Auditoria, se aplicável

É sempre válido lembrar que dados contábeis precisam ser suportados por documentação robusta, controles eficazes e registros padronizados. Pequenos descuidos com comprovantes bancários, contratos, notas fiscais e relatórios internos já causaram inconvenientes a muitos empresários nos EUA.

A importância das análises qualitativas e narrativas no relatório

Enquanto a maioria dos olhos se prende aos números, é no texto das análises narrativas que reside boa parte do valor informacional do relatório anual. Conforme ressaltado em pesquisas sobre relatórios corporativos, as seções descritivas aumentam significativamente a compreensão do desempenho da empresa e funcionam como antídoto para interpretações equivocadas por parte de investidores.

Essas narrativas permitem explicar resultados, contextualizar decisões, detalhar obstáculos e destacar estratégias que não aparecem diretamente nos demonstrativos financeiros.

  • Exemplo prático: Um aumento expressivo no passivo pode parecer preocupante à primeira vista. No entanto, ao explicar que ele se deve à antecipação de matérias-primas em um contrato vantajoso internacional, muda-se completamente a leitura do dado.

Empresas que atuam em ambientes multiculturais, com operações distribuídas em vários estados ou países, devem redobrar o cuidado. A falta de narrativa detalhada tende a ampliar a assimetria de informação e, assim, gera insegurança e decisões equivocadas por parte de investidores e parceiros.

Indicadores mais relevantes para a tomada de decisão em 2025

A escolha dos indicadores financeiros é um dos pontos que mais se alterou recentemente. O contexto econômico mudou, os custos subiram, e, claro, a estrutura tributária americana demonstra cada vez mais nuances. Por isso, reunir os indicadores certos se tornou quase uma arte.

Gráficos e indicadores financeiros americanos em tela de computador Veja alguns dos principais que, na maioria dos cenários de negócios nos EUA, não podem faltar:

  • Receita líquida anual
  • EBITDA
  • Endividamento total e razão dívida/EBITDA
  • Retorno sobre investimento (ROI)
  • Margem líquida e margem bruta
  • Índice de liquidez corrente
  • Rentabilidade por segmento de atuação

Muitas vezes, a diferença entre um crescimento sustentável e um ciclo vicioso de problemas está na capacidade de analisar esses índices periodicamente, não apenas como rotina, mas para orientar ajustes em tempo hábil. Isso permite, por exemplo, antever necessidades de capital de giro, ajustar preços, revisar contratos, ou até prever mudanças no estoque.

Indicadores certos, decisões acertadas.

Segundo dados do Trading Economics, os estoques de negócios nos EUA aumentaram 0,2% em junho de 2025 sobre o mês anterior, com crescimento anual de 1,6%. Esses dados macroeconômicos, quando ligados ao contexto micro das empresas, podem sinalizar oportunidades ou riscos sazonais – um exemplo de como conectar indicadores internos e externos melhora a leitura estratégica.

Principais obrigações legais e atualizações regulatórias para 2025

A legislação americana muda, às vezes de maneira quase sutil, outras de forma bem direta. Em 2025, há alguns pontos que merecem atenção redobrada dos responsáveis pelo relatório anual. Falhas podem impedir a renovação do registro, bloquear acesso a linhas de crédito e até inviabilizar operações internacionais.

Obrigações gerais comuns para empresas internacionais nos EUA

  1. Entrega do Annual Report: normalmente ocorre no aniversário de fundação da empresa ou até uma data limite definida pelo estado de registro.
  2. Atualização de informações cadastrais: Endereço da empresa, nomes dos sócios e dos administradores, natureza da atividade e, em alguns estados, declaração de beneficiário final (BOI – Beneficial Ownership Information).
  3. Pagamento de taxas anuais: O valor varia conforme o estado e o porte da empresa (como detalhado em guia sobre custos de empresa nos EUA).
  4. Conformidade fiscal federal (IRS) e estadual: Envio das declarações de imposto (corporate tax return) e, quando aplicável, pagamento dos tributos devidos.
  5. Renovação de licenças específicas: Negócios regulamentados, como comércio, saúde, alimentação ou construção, podem ter obrigações extras.

Documentos empresariais, carimbo e bandeira americana ao fundo Atualizações que valem atenção em 2025

  • Vários estados adotaram prazos mais curtos para atualização de dados cadastrais e imposição de multas automáticas em caso de atraso.
  • Questões relacionadas à identificação do beneficiário final (BOI) ganharam destaque, seguindo diretrizes do FinCEN (Financial Crimes Enforcement Network).
  • As exigências para informar movimentações internacionais ou transações de grupo econômico estão mais detalhadas, principalmente para holdings e multinacionais.

É sempre válido conferir os manuais e sites oficiais do estado de registro da empresa ou buscar apoio profissional caso surjam dúvidas sobre obrigações específicas. Quem abriu empresa por intermédio de consultorias como a Prézzo Consulting costuma receber lembretes automatizados de prazos e listas de obrigações personalizadas.

Empresas de diferentes portes, desde startups até grandes operações comerciais, devem reservar uma equipe ou profissional dedicado à atualização regulatória. A complexidade normativa pode até assustar, mas, entendida passo a passo, mostra-se bem mais controlável do que se imagina.

Como transformar o relatório anual em estratégia, não só obrigação

A diferença entre quem vê o relatório anual como um checklist e quem o enxerga como instrumento de decisão é nítida na trajetória dos negócios. Ao olhar para trás, empresários, gestores e contadores que extraem valor do processo relatam menos surpresas negativas e maior velocidade de resposta a oportunidades.

Mas como fazer essa virada de chave? Não existe resposta única e pronto. No entanto, alguns caminhos já trazem resultados consistentes:

  1. Mapeamento de pontos críticos: Antes da montagem, liste as principais dores e dúvidas do negócio no período. O relatório deve olhar para elas – de preferência, de forma preventiva.
  2. Revisão dos indicadores: Questione se os atuais KPIs ainda fazem sentido. Mude se necessário. O contexto econômico americano de 2025 exige flexibilidade e adaptação constante.
  3. Alinhamento entre narrativas e números: Não basta demonstrar lucro. É importante explicar como ele foi obtido, os desafios enfrentados e as estratégias futuras.
  4. Utilize benchmarks do setor: Compare seus números com médias setoriais dos EUA (disponíveis em publicações como Trading Economics). Isso ajuda a identificar desvios, oportunidades e riscos.
  5. Solicite feedback de stakeholders: Compartilhe rascunhos com sócios, líderes ou até um grupo seleto de parceiros antes de concluir o relatório.

Com práticas bem alinhadas, o relatório anual deixa de ser custo ou fonte de dor de cabeça e se transforma – como atestam clientes da Prézzo Consulting – em “bússola” para as grandes decisões do negócio.

Planejamento tributário e o papel do relatório anual

Aqui uma dica de ouro, especialmente para quem empreende internacionalmente: o relatório anual é pilar do planejamento fiscal inteligente. Sem essa fotografia fiel do negócio, impostar estratégias tributárias é quase adivinhar o tempo olhando “pro lado de fora”. Nos Estados Unidos, onde a estrutura tributária combina níveis estaduais, federais e locais, um relatório bem montado é quase como o GPS do empresário.

  • Empreendedores analisando estratégias de tributação nos EUA Revisão de gastos dedutíveis: O relatório ajuda a identificar todas as despesas que podem ser abatidas legalmente, influenciando o imposto devido.
  • Antecipação de passivos: Questões como ônus trabalhistas, impostos estaduais pendentes ou provisões legais ficam claras e permitem provisionamento prévio.
  • Identificação de créditos fiscais: Em vários cenários, relatórios completos já embutem créditos decorrentes de aquisições, exportações ou incentivos estaduais.

A cada ciclo, é comum encontrar empresários que, ao revisar um relatório detalhado, enxergam oportunidades que haviam passado despercebidas. Pode parecer exagero, mas pequenas diferenças nesses detalhes já significaram economias de milhares de dólares ao longo do tempo.

Relatório anual não é só sobre o que passou, mas sobre o que pode vir.

Boas práticas de elaboração de relatórios anuais em 2025

O modo como cada empresa elabora seu relatório varia conforme porte, área de atuação e cultura de gestão. Mas, algumas práticas, impostas tanto pela legislação como pela própria experiência do mercado, merecem ser seguidas em 2025 por quem deseja evitar dores de cabeça e aproveitar ao máximo o potencial dessa ferramenta.

1. Padronização documental e controles internos

Antes de iniciar a montagem do relatório, reúna todos documentos atualizados: extratos bancários, contratos, notas fiscais, comprovantes de receita e despesa, entre outros. Consolidar esses dados é o primeiro passo para evitar inconsistências.

  • Pilha de documentos contábeis organizados e carimbados sobre mesa empresarial Organize arquivos digitalmente, com backups em nuvem
  • Crie listas de conferência de documentos antes da entrega
  • Implemente revisões internas periódicas

2. Clareza e objetividade na redação

Evite descrições vagas demais ou textos excessivamente técnicos. Pense que investidores, parceiros ou órgãos reguladores podem vir de outros países e contextos. Explicar siglas, padronizar termos e criar glossários internos pode evitar interpretações equivocadas.

3. Revisão minuciosa antes do envio

Muitas vezes, o cansaço faz alguns gestores enviarem o relatório anual com pequenas falhas. Dedique uma última leitura para evitar erros básicos: valores divergentes, datas trocadas, transposições erradas de números, ou até versões desatualizadas de demonstrações.

  • Peça revisão de um colega ou profissional externo
  • Use ferramentas digitais para checagem de cálculos
  • Grave uma versão “rasa” para leitura de terceiros

4. Atualização constante das normas e práticas

O ambiente normativo americano é flexível, mas bastante rigoroso quanto à entrega das informações. Canais oficiais dos estados e do IRS (Internal Revenue Service) devem ser acessados periodicamente, ainda mais quando há dúvidas sobre prazos ou procedimentos específicos. A equipe da Prézzo Consulting acompanha os clientes de perto nessas etapas, antecipando novidades e evitando atrasos frequentes em períodos de atualização normativa.

Como o relatório anual pode impulsionar crescimento e oportunidades

Empresas de todos os portes, das micro às multinacionais, relatam casos em que o relatório anual influenciou diretamente decisões de expansão, busca de investidores ou mudança estratégica. Não são situações pontuais – pelo contrário, compõem um padrão entre negócios que olham além da obrigação.

  • Bancos e fundos de investimento avaliam relatórios antes de aprovar crédito ou aporte. Um documento bem elaborado pode ser a diferença entre conseguir condições favoráveis ou pagar taxas elevadas.
  • Parceiros internacionais, especialmente em contratos longos, olham para a saúde financeira da empresa através do relatório anual – muitas vezes o exigindo na fase de due diligence.
  • Propostas de joint ventures, fusões ou aquisições requerem relatórios claros, auditáveis e com projeções transparentes.

Crescer exige mostrar de onde se vem – e para onde se pretende ir.

A Prézzo Consulting frequentemente ajuda empresas brasileiras a preparar relatórios anuais pensando justamente nessas demandas externas. Mas o efeito é duplo: ao revisar suas próprias informações, os gestores conseguem identificar gargalos internos, ajustar metas e se preparar melhor para novos desafios.

Ilustração de empresa crescendo para mercados internacionais com gráficos e mapas Exemplos práticos de relatórios anuais aplicados a negócios internacionais

Vamos a dois cenários clássicos enfrentados por negócios internacionais com atuação nos Estados Unidos. Eles ilustram como um relatório anual bem elaborado pode ser decisivo, e também mostram na prática o que esperar de cada etapa do processo.

1. Pequena empresa de exportação de produtos brasileiros

  • Desafio: Precisa detalhar vendas ao exterior, conversão cambial dos resultados e políticas de hedge adotadas no período.
  • Estratégia de relatório: Adicionar seções específicas para receitas em dólar, exposição ao risco cambial e análise do mercado internacional. Relatório narrativo explica queda temporária de receita por questões logísticas e realça estratégias de compensação.

2. Holding familiar com atuação em diferentes estados americanos

  • Desafio: O grupo enfrenta diferentes regras fiscais estaduais, precisa consolidar informações para várias subsidiárias e justificar investimentos em tecnologia.
  • Estratégia de relatório: Aplicar modelo de consolidação de balanços, detalhar segmento por estado, criar indicador próprio de sinergia entre subsidiárias. Texto explicativo mostra o impacto de incentivos estaduais e comparativos com médias de mercado americano conforme dados do Trading Economics.

Esses exemplos deixam claro que não existe um modelo “tamanho único”. Cada negócio precisa fazer adaptações, mas com alguns elementos universais de transparência e estratégia.

Dúvidas frequentes de empreendedores ao montar o relatório anual

Mesmo gestores experientes, acostumados à rotina de abertura e manutenção de empresas nos EUA, enfrentam incertezas – muitas vezes sobre detalhes pequenos, mas que podem complicar a entrega do relatório anual. As questões abaixo surgem repetidamente em conversas com clientes da Prézzo Consulting.

Quais documentos preciso reunir antes de começar?

  • Extratos bancários completos do exercício
  • Contratos firmados e ativos no período
  • Notas fiscais emitidas e recebidas
  • Comprovantes de despesas (fixas e variáveis)
  • Documentação societária (EIN, Operating Agreement, BOI, se aplicável)

Qual o erro mais frequente e como evitar?

  • Entregar o relatório com dados inconsistentes – geralmente, isso acontece por falta de conciliação bancária.
  • Solução: centralize a documentação, padronize os registros e agende um checkup contábil com antecedência.

Posso delegar a montagem para terceiros?

Sim. Inclusive, para estrangeiros ou para empresas sem estrutura contábil interna robusta, é bastante recomendável contar com suporte profissional. Evita atrasos, omissões e reduz drasticamente o risco de penalidades. Aliás, este passo a passo sobre como declarar empresa nos EUA pode clarear os processos iniciais.

O suporte de uma consultoria contábil faz diferença?

Conforme citado anteriormente, empresas que contam com auxílio contábil especializado, como o da Prézzo Consulting, não só aumentam a precisão dos relatórios, como conseguem usar melhor os dados para planejar crescimento e gerir riscos. Isso faz uma diferença notável em momentos de expansão, obtenção de crédito ou entrada em mercados estrangeiros. O suporte também garante que atualizações normativas e mudanças específicas de estados sejam seguidas à risca.

Consultor contábil auxiliando cliente empresarial em mesa de escritório Quando contratar consultoria especializada?

  • Sempre que planejar ampliar operações para outros estados ou países
  • Ao contratar linhas de crédito ou buscar investidores internacionais
  • Em situações de dúvida sobre normas, prazos e mudanças legais
  • Quando o número de transações ou a complexidade do negócio aumenta

Dicas para quem está começando uma empresa nos Estados Unidos

Caso esteja nos primeiros passos para abertura da empresa nos EUA, duas recomendações ajudam bastante: pesquisar detalhadamente as etapas de abertura (pode ajudar ver este guia completo para brasileiros abrindo empresa) e listar todos os documentos necessários logo nas primeiras semanas de operação (há uma compilação de documentos úteis nesta lista atualizada para 2025). Para empresas do tipo LLC, existe até orientação dedicada sobre abertura por estrangeiros (explicação específica aqui).

Nem sempre é simples. O calendário americano pode confundir, a diferença de termos também. Mas, tomando cuidado com as etapas iniciais, a manutenção anual fica muito mais tranquila e promissora.

Documentos e formulários para abertura de empresa nos Estados Unidos Erros comuns que afetam o relatório anual e como corrigir

Por mais preparado que o gestor esteja, deslizes ainda acontecem. Um dos papéis de quem apoia a contabilidade de empresas internacionais é, justamente, antecipar e remediar equívocos antes que resultem em multas ou bloqueios.

Pecados clássicos:

  • Perder o prazo de envio do relatório anual
  • Preencher informações defasadas, como quadro societário antigo
  • Ignorar exigências estaduais ou federais adicionais
  • Fazer conversão cambial fora das regras do IRS
  • Não documentar operações intercompany adequadamente
  • Lançar receitas e despesas sem suporte documental

Quem conhece os erros, evita prejuízo.

Solução: crie alarmes no calendário, centralize documentos digitais e busque dupla conferência dos principais quadros e anexos. Quando a operação envolve vários estados, use planilhas ou aplicativos que separam obrigações por localidade. E, claro, mantenha sempre um canal aberto com profissionais de contabilidade preparados.

Conclusão: relatório anual como chave para decisões mais assertivas

O relatório anual deixou de ser apenas exigência e papelada obrigatória – transformou-se em instrumento estratégico para negócios de todos os portes no cenário americano. Ao integrar dados financeiros, análises narrativas e indicadores personalizados, amplia-se o potencial de prever tendências, identificar gargalos e agir com mais confiança diante de desafios e oportunidades no mercado dos Estados Unidos.

Empresários analisando relatório em sala de reuniões O segredo está no cuidado com a elaboração, na padronização dos processos e no olhar estratégico. A cada novo ciclo, o relatório atualiza não só o passado, mas renova as possibilidades de futuro empresarial. Se a elaboração parecer complexa, ou se houver dúvidas sobre prazos e normas, lembre-se: o suporte de especialistas como a equipe da Prézzo Consulting faz toda a diferença. Assim, resultados concretos deixam de depender da sorte e passam a ser frutos de escolhas bem fundamentadas.

Pronto para transformar seu relatório anual em vantagem competitiva? Fale com os especialistas da Prézzo Consulting e veja como seus dados podem se tornar os melhores aliados do crescimento e da segurança do seu negócio nos Estados Unidos.

Perguntas frequentes sobre relatório anual nos EUA em 2026

O que é o relatório anual de 2026?

O relatório anual de 2026 é um documento que empresas constituídas nos Estados Unidos devem entregar, geralmente ao estado em que estão registradas, contendo informações sobre dados da empresa, composição societária, endereço comercial, situação fiscal, bem como demonstrativos financeiros do exercício anterior. Ele serve tanto para atualizar o cadastro junto aos órgãos públicos quanto para comprovar conformidade fiscal, sendo obrigatório para a maioria dos tipos de empresa, como LLCs e corporações.

Como preencher o relatório anual nos EUA?

O preenchimento do relatório anual varia conforme o estado americano e a natureza jurídica do negócio. Normalmente, é exigido o acesso ao portal oficial do state department, busca pela opção “annual report” ou “statement of information” e o preenchimento de informações atualizadas sobre endereço, nomes dos sócios e diretores, segmento de atuação, além de anexar demonstrações financeiras. Muitas empresas optam por delegar a tarefa a contadores especializados, mas é possível realizar de forma autônoma seguindo os guias dos próprios estados. Nessas etapas, a precisão das informações é fundamental para evitar inconsistências e possíveis sanções.

Quanto custa enviar o relatório anual?

O custo para envio do relatório anual depende diretamente do estado americano onde a empresa está registrada e do tipo societário. Pode variar de taxas mínimas, que começam por volta de 20 dólares em alguns estados, até valores superiores a 300 dólares em outros. Empresas de maior porte ou localizadas em estados mais regulados tendem a pagar taxas mais elevadas. Para detalhes atualizados para 2025, você pode conferir um guia completo sobre custos.

Quais empresas precisam entregar o relatório?

De modo geral, todas as empresas formadas nos Estados Unidos – sejam LLCs, corporations (CORP, INC), sociedades no estilo partnership ou S-Corporations – devem entregar o relatório anual. Existem raras exceções em estados ou situações muito específicas, mas recomenda-se que startups, holdings, subsidiárias internacionais e empresas brasileiras atuando nos EUA cumpram a entrega para manter a regularidade cadastral e fiscal.

Onde encontrar modelos de relatório anual?

Modelos oficiais de relatório anual costumam estar disponíveis nos sites das secretarias estaduais (Secretary of State) do estado de registro da empresa. Além disso, consultorias como a Prézzo Consulting fornecem checklists, exemplos de preenchimento e modelos personalizados para diferentes tipos de empresas e ramo de atuação. Buscar orientação de especialistas ajuda a adaptar o modelo à realidade do negócio, evitando equívocos na estrutura do documento.

Conheça o autor da postagem

Paulo Oliveira

Contador e Administrador focado em resolver os problemas nas Finanças das Empresas.

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